terça-feira, 18 de maio de 2010

Coração acelerado.

Em certo momento da vida, nos bate um sentimento que não conseguimos explicar, algo que é meio estranho, mas que é gostoso de sentir! Recai sobre você uma incontrolável angústia, uma imensurável preocupação que faz teu coração bater forte e acelerado, e você o sente apertar, tornando mais difícil os batimentos e a pulsação, que continuam freneticamente acelerados. Dá a impressão que seu coração vai diminuindo cada vez mais, até ficar impossivelmente pequeno! Você começa a pensar descontroladamente em uma só pessoa. Seus pensamentos, atitudes e, até mesmo, sua inércia estão em função daquela pessoa. De repente você, que era a pessoa mais egoísta do mundo, começa a se colocar em segundo plano pra satisfazer os desejos de outra pessoa. Sua felicidade não importa mais, você só está feliz se ela estiver também! Enquanto isso, os dias passam e o coração só parece diminuir mais e os batimentos aumentam desesperadamente. Suas emoções começam a ficar estranhamente impulsivas e no fundo do nosso, agora micro biótico, coração nós sabemos a causa disso tudo: a tal pessoa. Daí você não consegue mais ficar um dia sem vê-la, mesmo que seja de relance. Quando não ocorre e almejado encontro ou a cintilante troca de olhares, você começa a ficar muito inquieto e impaciente... Enfim, você passa saber o que é o verdadeiro amor!

Dedico este texto a minha maravilhosa namorada, Alessandra, que tem feito meu coração apertar e acelerar. Tem me feito sentir com coração minúsculo. Tem me feito mudar de conceitos, tem me feito deixar de ser um perfeito egoísta, tem me feito aprender a lhe dar com coisas que eu tinha horror. Enfim, tem me feito a pessoa mais feliz do mundo, porque me mostrou o que é o verdadeiro amor, aquele que resiste ao tempo, que resiste às decepções, que resiste às tristezas, que resiste às repressões e à falta de credibilidade! Muito obrigado pelo seu simples existir, meu amor.

Pois é, um dia todos terão estes sintomas, todos experimentaram do "cálice do amor", ou não. Sei lá, né...

Nenhum comentário:

Postar um comentário